Capitalismo, tal qual o vivemos pressupõe graves diferenças sociais. (http://fraternalismo.blogspot.com/2009/08/o-jogo-da-vida_27.html ), não há dinheiro para todos. Caso se divida o montante de dinheiro existente teremos o mundo inteirinho miserável.
Devemos fazer como os USA e mandar a gráfica imprimir mais? http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/tag/fed/
Não creio que o modelo comunista, tampouco o socialismo sejam alternativas plausíveis. Essa foi a dificuldade que ensejou esse blog a nascer.
Que alternativa nos resta?
De fato com uma economia e ainda mais as relações entre as pessoas intermediadas pelo dinheiro se você ganha bem, de algum modo você esta tirando de outro. Não tem como ser diferente. Se dividir igual não da pra todo mundo. Tudo bem, mas eu dou um duro danado! E nem acho que ganho bem, só acho que é justo! Pouco importa! O fato é que tem alguém que ta com a bolsa vazia.
E se não precisar mais de dinheiro? Se as relações humanas não forem mais intermediadas pelo dinheiro? Por mais estapafúrdia que possa parecer, essa é a proposta do fraternalismo e convido a todos a ler os post’s anteriores a partir do mais antigo. Mas não sou eu o único maluco a pensar nisso. Comentando sobre essas idéias com outras pessoas, ratas de internet fiquei sabendo de um tal “Projeto Venus”. Procure na net por (Movimento Zeitgeist).
A diferença é que no caso do Zeitgeist as relações são intermediadas pelos recursos. Não precisa mais da intermediação do dinheiro. Mesmo que não haja efetivamente dinheiro para todos, com a tecnologia de que dispomos em pleno sec XXI, é de se duvidar que não haja recursos suficientes para distribuir entre toda população. A dificuldade reside, olhando pela lente capitalista, de fazer chegar o recurso até todos. O transporte é caro! Tudo bem, não precisaria pagar nada! Olhando todo o desenvolvimento da idéia Zeitgeist e de como esta se propagando a idéia pelo mundo. A coisa pode realmente dar certo, se todos os pressupostos forem verdadeiros. Não se trata apenas de abolir o dinheiro, mas de mudar a mediação das relações humanas. Pessoas, países, blocos econômicos etc.
O risco que se corre é de que algum tipo de catástrofe natural ou não reduza a quantidade de recursos no planeta ou no ambiente econômico do projeto. O risco é o de voltar a aflorar nossa animalidade competitiva. O capitalismo fomenta a competitividade. Em si ela não é necessária. A diferença filosófica entre fraternalismo e a economia baseada em recursos do zeitgeist é que na segunda mudamos a intermediação do dinheiro para a intermediação dos recursos. Com mais recursos vindo do ganho de produtividade tecnológica e sem os “senhores” donos da produção, todos passam a ser ricos. Bingo! Acabou a pobreza, acabou a diferença social. Faltando recurso por algum motivo a dificuldade reaparece. Com o fraternalismo a coisa é outra. Supondo que tenhamos escassez de recursos, na medida em que mudamos o modo como olhamos para o outro ser humano.
De modo fraternal, podemos abrir mão do supérfluo por algum tempo e consumir somente o necessário. O pessoal das minas do Chile passou por esse problema recentemente. Leiam sobre isso. Fora os filmes hollywoodianos que mostram o dia seguinte como sendo uma terra de “salve-se quem puder”. Podemos acreditar que dada uma eventual falta de recurso dificilmente teria uma duração tão grande para por em risco a vida na terra. Claro, vivemos uma grande dificuldade de poluição, mas nas outras postagems vocês poderão ver que muito desse problema advém diretamente do consumismo desenfreado pelo descartável alimentado pelo capitalismo.
Todavia, acredito que a discussão é interessante e cabe a todos inteirar-se sobre esses assuntos. De minha parte peço desde já a enorme simplificação que fiz do projeto Venus e do movimento zeitgeist. Como pedido de perdão coloco os link’s para que todos possam efetuar suas análises de modo autônomo.