quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Que alternativa nos resta?

Capitalismo, tal qual o vivemos pressupõe graves diferenças sociais. (http://fraternalismo.blogspot.com/2009/08/o-jogo-da-vida_27.html ), não há dinheiro para todos. Caso se divida o montante de dinheiro existente teremos o mundo inteirinho miserável.
Devemos fazer como os USA e mandar a gráfica imprimir mais? http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/tag/fed/  

Não creio que o modelo comunista, tampouco o socialismo sejam alternativas plausíveis. Essa foi a dificuldade que ensejou esse blog a nascer.

Que alternativa nos resta?

De fato com uma economia e ainda mais as relações entre as pessoas intermediadas pelo dinheiro se você ganha bem, de algum modo você esta tirando de outro. Não tem como ser diferente. Se dividir igual não da pra todo mundo. Tudo bem, mas eu dou um duro danado! E nem acho que ganho bem, só acho que é justo! Pouco importa! O fato é que tem alguém que ta com a bolsa vazia.

E se não precisar mais de dinheiro? Se as relações humanas não forem mais intermediadas pelo dinheiro? Por mais estapafúrdia que possa parecer, essa é a proposta do fraternalismo e convido a todos a ler os post’s anteriores a partir do mais antigo. Mas não sou eu o único maluco a pensar nisso. Comentando sobre essas idéias com outras pessoas, ratas de internet fiquei sabendo de um tal “Projeto Venus”. Procure na net por (Movimento Zeitgeist).  

A diferença é que no caso do Zeitgeist as relações são intermediadas pelos recursos. Não precisa mais da intermediação do dinheiro. Mesmo que não haja efetivamente dinheiro para todos, com a tecnologia de que dispomos em pleno sec XXI, é de se duvidar que não haja recursos suficientes para distribuir entre toda população. A dificuldade reside, olhando pela lente capitalista, de fazer chegar o recurso até todos. O transporte é caro! Tudo bem, não precisaria pagar nada! Olhando todo o desenvolvimento da idéia Zeitgeist e de como esta se propagando a idéia pelo mundo. A coisa pode realmente dar certo, se todos os pressupostos forem verdadeiros. Não se trata apenas de abolir o dinheiro, mas de mudar a mediação das relações humanas. Pessoas, países, blocos econômicos etc.

O risco que se corre é de que algum tipo de catástrofe natural ou não reduza a quantidade de recursos no planeta ou no ambiente econômico do projeto. O risco é o de voltar a aflorar nossa animalidade competitiva. O capitalismo fomenta a competitividade. Em si ela não é necessária. A diferença filosófica entre fraternalismo e a economia baseada em recursos do zeitgeist é que na segunda mudamos a intermediação do dinheiro para a intermediação dos recursos. Com mais recursos vindo do ganho de produtividade tecnológica e sem os “senhores” donos da produção, todos passam a ser ricos. Bingo! Acabou a pobreza, acabou a diferença social. Faltando recurso por algum motivo a dificuldade reaparece. Com o fraternalismo a coisa é outra. Supondo que tenhamos escassez de recursos, na medida em que mudamos o modo como olhamos para o outro ser humano. 

De modo fraternal, podemos abrir mão do supérfluo por algum tempo e consumir somente o necessário. O pessoal das minas do Chile passou por esse problema recentemente. Leiam sobre isso. Fora os filmes hollywoodianos que mostram o dia seguinte como sendo uma terra de “salve-se quem puder”. Podemos acreditar que dada uma eventual falta de recurso dificilmente teria uma duração tão grande para por em risco a vida na terra. Claro, vivemos uma grande dificuldade de poluição, mas nas outras postagems vocês poderão ver que muito desse problema advém diretamente do consumismo desenfreado pelo descartável alimentado pelo capitalismo.

Todavia, acredito que a discussão é interessante e cabe a todos inteirar-se sobre esses assuntos. De minha parte peço desde já a enorme simplificação que fiz do projeto Venus e do movimento zeitgeist. Como pedido de perdão coloco os link’s para que todos possam efetuar suas análises de modo autônomo.



http://www.zeitgeistmovie.com/   

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sobre mestres e anjos!

Deus nos incumbiu de nossa missão, de um propósito para nossa vida, ou nós o escolhemos, pouco importa, temos uma missão! Junto com essa missão viemos munidos de todos os dons, capacidades e recursos para iniciar nossa jornada, mas não para completá-la. Para isso precisaremos desenvolver inúmeras capacidade e criar as condições necessárias para o término dessa jornada. Por vezes nos perdemos em meio ao caminho e ficamos sem saber o que fazer ou aonde ir. Nesses momentos Ele nos envia anjos de luz para iluminar a direção, mas não o caminho. Até esse somos nós que temos de fazer. Desconfie de quem te mostra o caminho. Se o caminho já está feito ele é passado. Desconfie de quem quer te ensinar coisas. Se ele tem apenas diplomas em suas duas não terá como segurar o luzeiro. Se traz a experiência em sua bagagem ele traz apenas o passado, mas se carrega um luzeiro em seu coração pode não te ensinar nada, mas o ajudará a reacender sua chama interna. Confie em quem te traz luz. Confie em quem ilumina de modo a que seus próprios pensamentos possam criar o modelo e o caminho. O grande mestre não é aquele que te ensina, mas aquele que te acende a chama da criação dos seus próprios pensamentos. O grande tutor não é aquele que te carrega no colo todo o tempo, mas aquele que fortalece seus pés e te auxilia na transposição dos obstáculos. Mesmo nossos pais somente conseguem nos conduzir até o portal de entrada de nossas vidas. A partir desse ponto é por nossa conta. Muitos querem nos ensinar o que fazer, mas desconhecem nossa jornada. Não é possível conhecê-la ainda não a criamos. Mesmo nós enquanto líderes, devemos menos querer ensinar e mais inspirar o deus interior da cada um. Uma jornada de luz a todos. Aquele que tem luz, não teme passar pela escuridão.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sobre certo e errado!

Séculos de primazia da ciência nos conduziram a tornar um modo de ver o mundo, no modo correto de ver o mundo. De fato, não se pode questionar que o modo de ver o mundo pela ótica da ciência não seja correto. Todavia, também devemos lembrar que correto, verdadeiro, bem sucedido, fazem referência á uma expectativa. Não uma expectativa qualquer, mas uma expectativa específica, que busca fins específicos. Um fato não é correto ou não por si mesmo, mas somente mediante a uma expectativa. Um dado nunca é verdadeiro ou falso em si mesmo, mas sempre em relação á um conceito prévio. Tanto quanto uma ação é cercada de sucesso, na medida em que se tem um resultado pré-estabelecido e o esse gira em torno desse estabelecimento. Somente é verdadeira uma realidade quando esta se coaduna a um conceito prévio.
Os séculos que precederam a ciência tornavam toda e qualquer previsibilidade uma heresia. Prever o que poderia ocorrer na natureza era quase o mesmo que prever a vontade de Deus. Inda hoje restam resquícios dessa época quando se permite escapar expressões como: “Até amanhã, se Deus quiser!”. Pressuposto implícito de que se Ele, assim não o quiser, não haverá o até amanhã. Isso revela certa qualidade anímica em Deus, o que é absurdo. Deus não acorda de bom ou mau humor ou muda de idéia em dadas circunstâncias. A visão científica do mundo está lastreada em outro paradigma. Sem virar as costas para Deus apenas o repagina. Deus ao criar o mundo, o fez de modo a que este funcione de modo ordenado e inteligível. Ora, na medida em que somos imagem e semelhança de Deus teremos a capacidade de entender o funcionamento dessa ordem. Essa ordem racional das coisas revela com a qual Deus tudo fez é acessível à razão humana. Nossa razão apenas desvenda, na medida em que progride em seu conhecimento, a ordem que existe no universo.
À partir desse novo panorama, toda a ordem do mundo possível de ser alcançada pelo intelecto humano precisa ser perseguida. Tudo o que é previsível assim deve o ser. Tudo o que é suscetível de repetir-se se dá a ver aos olhos da ciência. O imprevisível, assim o é, somente na medida de nossa ignorância momentânea. Resta-nos desvendar o que é verdadeiro, o que é correto e qual a ação obterá sucesso sob as circunstâncias apresentadas. A partir de então a verdade não é mais revelada a algum sacerdote que mantém estreita relação com o divino, mas sim descoberta pela experimentação da ciência.
Outros modos de ver o mundo são agora proscritos. O artista revela um mudo ingênuo ou irreal. Na medida em que o revela tão somente como visão exagerada ou distorcida da realidade ou no mínimo como mera cópia inútil. Outro flanco da arte revela somente a ficção, ou seja, mera possibilidade fantástica e de qualquer modo irreal. O religioso transforma-se em hipótese improvável ou milagre particular. O artista é um distraído que se ocupa de coisas inúteis. O religioso somente é buscado como recurso do desespero ou ineficácia. Apenas como subterfúgio do incompetente. O problema é que isso assim posto retira do nosso dia a dia todo o sagrado e toda a beleza também.
O planeta, as pessoas e a vida estão agora cercadas de utilidade ou não. De produtivo ou não. A terra dando sinais de esgotamento de seus recursos faz a ciência buscar alternativas de outros planetas habitáveis. Os homens dando sinais de fadiga transformam-se meramente em fardos para a sociedade. Uma criança nasce e fazemos de tudo para que esta tenha o máximo de produtividade.
Sem mais delongas vamos ficar por aqui, mas não antes de deixar no ar algumas perguntas: Será mesmo útil relegarmos ao segundo plano tanto o belo quanto o sagrado? Será que a vida também não fica um pouco mais sem graça, sem encanto e sem sua magia? Será que toda a utilidade do previsível não retira a graça e a magia da surpresa?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Capitalismo emburrece!

Por conta de um velado jogo de conquista e manutenção do poder. Toda uma enorme gama de progressos a avanços da humanidade ficam privados. Vemo-nos às voltas com o insolúvel problema do trânsito em grandes metrópoles. Muitas são as pessoas envolvidas direta ou indiretamente em oferecer uma solução para esse problema. Cada um de nós já deve ter visitado uma ou outra das alternativas recorrentes, ou tido alguma idéia nova, mas pouco ou nada de realmente inovador foi proposto. Todavia existe um pressuposto bastante grande: a profunda falta de espaço físico. Sugeriram túneis, viadutos, veículos de transporte coletivo, que conseguiriam transportar grande número de pessoas ocupando o menor espaço possível e até agora isso é o que foi proposto. Contudo não nos damos conta de que ainda pensamos soluções para o problema ainda sem considerar que o vemos meramente como bi dimensional! Muitos de nós já viram no passado, ou até vêem hoje em alguns canais a solução do problema, mas ainda o vêem como ficção, como mero devaneio além do possível. Da solução proposta pelos Jetsons ( http://blogs.abril.com.br/sidneimoreiraconceitoscomdesign/2009/07/veiculo-aereo-individual.html ), a única tecnologia de que ainda não dispomos é a de transformar nossos veículos em pastas executivas! De resto, todas as tecnologias necessárias para explorarmos o espaço em três dimensões já existem. Que falte legislação a respeito um ou outro problema a ser sanado. Todo o investimento que já fazemos hoje em dia em construção de pontes, pavimentação de estradas e outros mais seriam mais que suficiente para viabilizar essa solução.
Outro ponto é: nossos modernos automóveis escondem debaixo de uma parafernália eletrônica o mesmo motor a explosão utilizado há mais de um século e meio! Poluente, barulhento e caro. Poucos têm notícias efetivas de alternativas, embora já tenhamos hoje a preço de ouro, veículos conceito com motores elétricos. De uma clicada nesse link para ter em fácil acesso uma grande alternativa que poucos conhecem: http://www.noticiasautomotivas.com.br/mecanico-brasileiro-inventa-motor-ar-comprimido/.
Ora, o grande entrave é indubitavelmente o econômico, ou pior, a manutenção da hegemonia do poder!
Mesmo a tecnologia da informação, tida como das mais avançadas ainda dormita meramente em duas dimensões! Nossos computadores são bi dimensionais, nossa TV, etc. Ou seja, mesmo nesse campo ainda estamos engatinhando.
O capitalismo produziu avanços? Sem dúvida! Sobretudo no campo bélico! Mas já não é hora de superarmos a barbárie da guerra e entrarmos em um novo ciclo?
Copenhagen termina com uma pergunta: Qual será o preço para termos um mundo sustentável? Nós perguntamos: Temos mesmo que efetuar essa pergunta? Que custe todo o dinheiro do mundo. De que me adiantaria um Real sem um mundo para gastar?