"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres
e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou
nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou
vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da
besta, ou o número do seu nome." [Apocalipse 13:16-17].
Muito tem se falado nos últimos tempos, por conta de especulações escatológicas (que diz respeito ao juízo final. Apocalipse da bíblia), do uso da marca da besta na mão direita ou na testa e que só quem tiver esta marca poderá efetuar transações comerciais. Comprar comida, vestuário e as coisas mais básicas. O que estamos propondo aqui não é a utilização de qualquer outro tipo de instrumento de “pagamento”, mas sim uma troca, contribuição graciosa e fraternal entre as pessoas. É a não utilização do dinheiro, nem cartão de crédito, nem de débito, muito menos de qualquer tipo de identificação monetária, mas sim a substituição completa da idéia de monetário. Erradicação de qualquer tipo de intermediação entre o produto da contribuição de um ser humano e o usufruto de qualquer outro produto, produto da contribuição de qualquer outro ser humano, que não seja a mera oferta fraternal. Somos seres humanos e temos a mesma dignidade. Não é necessário mensurar o quanto de esforço (esforço é idéia do capitalismo), um homem teve na elaboração de sua contribuição, trazê-la a um denominador e depois compará-la com o produto de outro homem que também trouxe sua obra ao mesmo denominador comum. Não é isso! É sim, a fraterna oferta graciosa de nossa contribuição espontânea e o uso (e não o abuso) de todos os produtos que nos são necessários, ou até desejosos. Não vivemos, enquanto seres humanos, apenas por necessidade, mas também por puro deleite. O problema que estamos abordando não se trata de uma mudança perante ao tipo de contrapartida será escolhida como intermediação e permuta comercial, mas sim um novo tipo de interação humana! Mudando o foco da atenção desta relação. Hoje nossas relações estão pautadas utilitariamente frente a quanto será rentável determinada relação com outra pessoa. Quer este rentável signifique dinheiro propriamente dito ou algum tipo de benefício posterior do tipo networking ou coisa que o valha. Ora relações assim são pautadas por um interesse posterior à relação, ou seja, sua utilidade. Mude esta relação e teremos uma relação mais humana! Se não for mais útil nossa relação, poderemos escolher relações apenas por elas mesmas sem que tenhamos em vista sua utilidade futura. Isto nos faz olhar as pessoas, as mesmas pessoas que estão à nossa volta de uma forma diferente.
Hoje ainda vivemos como já falamos anteriormente, para o dinheiro, para atender nossas necessidades, embora muitas, nem sequer sejam reais necessidade. De forma interessada em garantir o acesso aos meios que atendam essas necessidades, pautamos nossas relações, em sua maioria, por interesse, pela utilidade que esta possa ter. Retire a necessidade e, magicamente, aflora um outro tipo de relação que prima pela falta de interesse secundário. As relações ou deixam de existir ou existem apenas pelo interesse em sí, sem interesses posteriores. Novamente, ratifiquemos: não se trata de mudar a intermediação comercial por qualquer outra. Não estamos falando de interações comerciais, mas sim de interações humanas! Uma profunda mudança nas relações humanas.
Ok! Sabemos que esta idéia é um tanto quanto radical, mas vejamos seus pontos positivos: é o fim completo da corrupção! Este câncer que se dissemina em todos os campos sociais e não só no político. É uma profunda e benéfica mudança nas relações humanas! É uma completa desoneração de nossas preocupações mais tenazes que nos cobram rugas e cabelos brancos! E a desocupação de nossos pensamentos para que estes tenham a possibilidade de exercitar num uso mais humano, livre e quiçá divino de criar o futuro e não somente o de salvar o futuro de sua malfadada sorte.
E por fim, talvez seja um caminho, um subterfúgio a esta profetizada escravidão sob o jugo da marca da besta. Ora, se só se efetuarão transações comerciais quem tiver a marca da besta na mão ou na testa. Qual nossa alternativa? Como “comprar” as coisas mais básicas, mais necessárias, senão em uma troca fraternal e humana, aliás, muito mais do que humana, fraternal ou seja com ares divinos.
Continua...
Hoje ainda vivemos como já falamos anteriormente, para o dinheiro, para atender nossas necessidades, embora muitas, nem sequer sejam reais necessidade. De forma interessada em garantir o acesso aos meios que atendam essas necessidades, pautamos nossas relações, em sua maioria, por interesse, pela utilidade que esta possa ter. Retire a necessidade e, magicamente, aflora um outro tipo de relação que prima pela falta de interesse secundário. As relações ou deixam de existir ou existem apenas pelo interesse em sí, sem interesses posteriores. Novamente, ratifiquemos: não se trata de mudar a intermediação comercial por qualquer outra. Não estamos falando de interações comerciais, mas sim de interações humanas! Uma profunda mudança nas relações humanas.
Ok! Sabemos que esta idéia é um tanto quanto radical, mas vejamos seus pontos positivos: é o fim completo da corrupção! Este câncer que se dissemina em todos os campos sociais e não só no político. É uma profunda e benéfica mudança nas relações humanas! É uma completa desoneração de nossas preocupações mais tenazes que nos cobram rugas e cabelos brancos! E a desocupação de nossos pensamentos para que estes tenham a possibilidade de exercitar num uso mais humano, livre e quiçá divino de criar o futuro e não somente o de salvar o futuro de sua malfadada sorte.
E por fim, talvez seja um caminho, um subterfúgio a esta profetizada escravidão sob o jugo da marca da besta. Ora, se só se efetuarão transações comerciais quem tiver a marca da besta na mão ou na testa. Qual nossa alternativa? Como “comprar” as coisas mais básicas, mais necessárias, senão em uma troca fraternal e humana, aliás, muito mais do que humana, fraternal ou seja com ares divinos.
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